Feijão curinga

Você acha que feijão só serve para aqueles pratos básicos da culinária e somente salgados? Pois sabia que ele funciona muito bem até em doces, como sorvete e bombom. Pois é, o feijão é mais versátil do que você imagina e pode ser usado em diversas aplicações culinárias. Só depende da criatividade.

Então: quer experimentar um bombom feito com feijão? Não é difícil e quem experimentou disse que fica uma delicia. Veja a receita
clicando aqui. (foto: cinezi/SXC.hu)

Comentários interessantes sobre a feijoada

Quem resiste a uma deliciosa feijoada? A união do feijão preto com carnes de porco e boi e o acompanhamento do arroz branco, couve refogada e uma laranjinha fatiada, além de gostosa, levanta curiosidades sobre a origem desse prato que já se tornou iguaria tipicamente brasileira.

Segundo a Wikipedia, a explicação popular mais difundida sobre a origem da feijoada é a de que os senhores – das fazendas de café, das minas de ouro e dos engenhos de açúcar – forneciam aos escravos os "restos" dos porcos, quando estes eram carneados. O cozimento desses ingredientes, com feijão e água, teria feito nascer a receita. Tal versão, contudo, não se sustenta, seja na tradição culinária, seja na mais leve pesquisa histórica. Segundo Carlos Augusto Ditadi, especialista em assuntos culturais e historiador do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, em artigo publicado na revista Gula, de maio de 1998, essa alegada origem da feijoada não passa de lenda contemporânea, nascida do folclore moderno, numa visão romanceada das relações sociais e culturais da escravidão no Brasil.

O escravo não podia ser simplesmente maltratado, pois custava caro e era a base da economia. Devia comer três vezes ao dia. Geralmente almoçava às 8 horas da manhã, jantava à 1 hora da tarde e ceava por volta de 8 ou 9 horas da noite. Nas referências históricas sobre o cardápio dos escravos, constatamos a presença inequívoca do angu de fubá de milho, ou de farinha de mandioca, além do feijão temperado com sal e gordura, servido muito ralo e a ocasional aparição de algum pedaço de carne de vaca ou de porco. Alguma laranja colhida do pé complementava o resto, o que evitava o escorbuto. Às vezes, em final de boa colheita de café, o capataz da fazenda podia até dar um porco inteiro aos escravos. Mas isso era exceção. Não existe nenhuma referência conhecida a respeito de uma humilde e pobre feijoada, elaborada no interior da maioria das tristes e famélicas senzalas.

Portanto, o mais provável é creditar as origens da feijoada a partir de influências europeias. Provavelmente, sua origem tem a ver com receitas portuguesas, das regiões da Estremadura, das Beiras e de Trás-os-Montes e Alto Douro, que misturam feijão de vários tipos - menos feijão preto (de origem americana) - linguiças, orelhas e pé de porco. De fato, cozidos são comuns na Europa, como o cassoulet francês, que também leva feijão no seu preparo. Na Espanha, o cozido madrilenho, e, na Itália, a “casseruola” ou "casserola" milanesa são preparados com grão-de-bico. Aparentemente, todos estes pratos tiveram evolução semelhante à da feijoada, que foi incrementada com o passar do tempo, até se transformar no prato da atualidade. (foto: ravipropag/SXC)

Dicas de arroz

. Antes de se utilizar o arroz para qualquer prato, é necessário, se comprado em granel, escolhê-lo, tirando-lhe os resíduos e os grãos que têm casca, e lavá-lo (facultativo), esfregando-o bem entre as mãos;

. Depois de lavado, escorre-se bem e está pronto a ser utilizado;

. Nos refogados que levam salsa, esta retira-se antes de se lhe juntar o arroz;

. É facultativo o uso de óleo no arroz. Há quem goste de arroz seco, outros apreciam-no com bastante gordura e bem solto, outros ainda preferem-no empapado;

. Deixe o arroz na temperatura máxima até levantar fervura e, então, reduza o fogo para o mínimo até acabar de cozer; por fim, leva-se um pouco ao forno para secar, mas tapado. Seguindo estas indicações, o arroz fica sempre bem cozido e solto.